Flexitarianismo
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Flexitarianismo

Flexitariano trata-se de um acrónimo que funde os conceitos “vegetariano” e “flexível”, uma nova tendência nutricional que se aplica a quem privilegia a ingestão de alimentos vegetais, mas permite pequenas concessões como comer também peixe, e até, esporadicamente, uma porção de carne.
Os flexitarianos são geralmente pessoas motivadas para o vegetarianismo, por razões de saúde, ecológicas ou económicas. Em casa preparam apenas pratos vegetarianos, mas fora de casa, por exemplo num churrasco ou jantar em casa de amigos, não pedem uma ementa vegetariana especial e consomem carne ou peixe.
O termo flexitarianismo foi usado pela primeira vez em 17 de Outubro 1992 no jornal Austin American-Statesman. Nesse número, a jornalista Linda Anthony escreveu um artigo intitulado «Acorn serve comida vegetariana». O artigo tratava da recente abertura do novo Café Acorn e assinalava que a proprietária, Helga Morath, denominava a sua comida de “flexitariana”. O termo, entretanto, difundiu-se noutros países, nomeadamente em Espanha, Itália e Brasil. Não é ainda usado em Portugal, sendo a designação mais próxima a de semi-vegetarianismo. No entanto, em Setembro 2006, a revista Prevenir apresentou um pequeno artigo em que dava conta deste novo conceito, considerando o flexitarianismo a nova alimentação verde.
Em 2003, a American Dialect Society votou flexitariano como a palavra mais útil do ano, e definiu-a como “um vegetariano que ocasionalmente come carne”.
Refira-se que muito poucas pessoas consideram que são flexitarianas, e que as organizações vegetarianas não aceitam esta dieta como um tipo de vegetarianismo.

Copyright Centro Vegetariano. Reprodução permitida desde que indicando o endereço: http://www.centrovegetariano.org./Article-427-Flexitarianismo.html

Inserido em: 2007-03-09 Última actualização: 2007-03-09

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Pessoas > Artigos por Autor > Cristina Rodrigues



Comentários



Rótulos

Sinceramente não entendo a necessidade que a maioria das pessoas tem de colocar rótulos, a si e aos outros.
Cada um é como cada qual, não vejo necessidade de se arranjarem nomes específicos para cada tipo de alimentação ou para cada tipo do que quer que seja.
E ... não, não sou vegetariana, como carne de vez em quando, quando me apetece, não gosto de limitar as minhas liberdades.
(Por: Lídia)

[Por: @ 2009-06-25, 01:30 | Responder | Imprimir ]

Rótulos

A Lídia prefere limitar a liberdade (e tirar a vida) dos animais não humanos...

Quanto ao termo "Flexitarianismo" considero-o, obviamente, infeliz, pois não faz parte do Vegetarianismo (ausência do consumo de carnes e produtos de origem animal que impliquem a morte directa do animal)como se insiste muitas vezes.
No entanto, é um bom sinal que existam cada vez mais pessoas a comer menos animais, algumas (esperemos que muitas) das quais se tornarão vegetarianas e veganas.
E é isso que importa para a nossa saúde e das futuras gerações, para o planeta e para o progresso moral e espiritual do ser humano (praticando a compaixão).


> Sinceramente não entendo a necessidade que a maioria das pessoas tem de
> colocar rótulos, a si e aos outros.
> Cada um é como cada qual, não vejo necessidade de se arranjarem nomes
> específicos para cada tipo de alimentação ou para cada tipo do que quer que
> seja.
> E ... não, não sou vegetariana, como carne de vez em quando, quando me
> apetece, não gosto de limitar as minhas liberdades.
> (Por: Lídia)

(Por: Sofia)

[Por: @ 2009-06-26, 01:41 | Responder | Imprimir ]

Rótulos

> A Lídia prefere limitar a liberdade (e tirar a vida) dos animais não
> humanos...

Ora bem..., e as plantas não têm vida??? Há quem defenda até outras questões nas plantas para além da vida biológica... que tb sentem por exemplo. Mas como não \"esperneiam\", como n choram, como não emitem sons já se pode matar e comer... Fundamentalismos é que não.

Cada um come como quiser...!
(Por: Irina Afonso)

[Por: @ 2011-02-06, 22:36 | Responder | Imprimir ]

Rótulos

Cada um come o que quer ou o que pode, ou o que lhe dão. Nem todos parecem ter os mesmos direitos neste planeta.
Todos os seres vivos deveriam ser respeitados no seu direito à vida e à liberdade, é verdade. Espero que todos atingamos essa perfeição, e para chegar lá temos que começar por dar o primeiro passo, depois o segundo...
Dirige-te a um matadouro e depois a uma horta e diz-me o que sentes. Sem teorias, diz-me como te sentes em cada um desses diferentes sítios.


> > A Lídia prefere limitar a liberdade (e tirar a vida) dos animais não
> > humanos...
>
> Ora bem..., e as plantas não têm vida??? Há quem defenda até outras
> questões nas plantas para além da vida biológica... que tb sentem por
> exemplo. Mas como não \"esperneiam\", como n choram, como não emitem
> sons já se pode matar e comer... Fundamentalismos é que não.
>
> Cada um come como quiser...!
> (Por: Irina Afonso)

[Por: gnanaatman @ 2011-02-07, 15:14 | Responder | Imprimir ]

Rótulos

Errata: Onde se lê atingamos deverá ler-se atinjamos.

[Por: gnanaatman @ 2011-02-07, 17:03 | Responder | Imprimir ]



Rótulos

> Ora bem..., e as plantas não têm vida??? Há quem defenda até outras
> questões nas plantas para além da vida biológica... que tb sentem por
> exemplo. Mas como não \"esperneiam\", como n choram, como não emitem
> sons já se pode matar e comer... Fundamentalismos é que não.
>
> Cada um come como quiser...!
> (Por: Irina Afonso)

Permita-me apresentar-lhe alguma informação.

As plantas têm vida, como TODOS os seres VIVOS. No entanto, o que as plantas não têm é um sistema nervoso, como os animais. O sistema nervoso é o que faz com que os animais possam sentir medo, felicidade, prazer e dor.

Não há uma única prova conclusiva de que exista vida para além da vida biológica. Nem nos animais nem nas plantas.
Um animal tem dois estados. Vivo e morto. Não há uma transição. Quando se abate um animal para consumo, o processo pode demorar mais ou menos, mas até ao momento em que o coração para e o cérebro desliga, está vivo. Numa planta, isto não acontece. Há um periodo variável em que a planta - mesmo cortada e processada - está viva. Quando começa a morrer é quando geralmente a deixamos de comer. Apodrece ou perde o sabor fresco e agradável.

Quando diz que cada um come o que quiser, está a falar de quem? Do ser humano ou de qualquer ser?
Alguma vez tentou controlar a dieta de qualquer animal selvagem?
E se cada um come o que quiser, é aceitável um humano comer outro?

Fundamentalismo não é isto de se ser vegetariano ou vegan. Não use um denominador para descrever clarividencia. Uma pessoa que escolhe não provocar sofrimento em animais não é um fundamentalista, não é um radical. É um ser humano.

[Por: aerogel @ 2012-11-07, 16:41 | Responder | Imprimir ]




Re: Rótulos

Estou totalmente de acordo, Lídia.
Há pouco mais de um ano que aboli quase totalmente qualquer produto que implique o sacrifício animal, no entanto vejo-me "forçado" a ter de comer peixe raramente.
No entanto, esta necessidade de catalogar tudo é muito triste!
Que cada um/a de nós decida, com a sua consciência, o que deve fazer, não têm de haver rótulos e etiquetas para tudo!

(Por: Nuno Henriques)

[Por: @ 2011-01-13, 14:39 | Responder | Imprimir ]



Como!?!

Respeito as opções das pessoas. Cada um come o que quer. Todos os dias almoço ou janto com pessoas que mantém o seu regime omnívoro. Eu sei que as vezes sou um estorvo na mesa dessas pessoas, como se fosse a consciência dessas pessoas, se calhar só quando viram um vegetariano é que pensaram o que estavam a comer!?!. Alguns perguntam com curiosidade, e eu explico as razões, faço a distinção entre vegetariano emocional e racional, outros perguntam com gozo, talvez por ser demasiado "agressiva" a minha decisão para essas pessoas, e aí eu brinco um bocado.

A verdade é que havendo mais vegetarianos a jantar com amigos ou colegas, o mercado vai-se ajustando e nós vamos ter mais oferta e todos nós vamos comer melhor.

Eu acho que a passagem da barreira, o assumir-se como vegetariano e sê-lo é uma situação incómoda para os que não são, as vezes para evitar críticas ou situações constrangedoras as pessoas disfarçam o seu vegetarianismo.

E olhem que eu tive muitas situações caricatas, sendo uma rapariga de Miranda do Douro, durante muito tempo mandavam-me a dita posta a mirandesa.


Se come carne, sendo carne: carne, perixe, crustáceos, inclusive fiambre (alguns restaurantes acham o fiambre vegetariano), não é vegetariano,é omnívoro (independentemente da quantidade de carne).


Se as pessoas são vegetarianas devem assumir-se e não ter receio dos outros, ninguém é perfeito e este defeito é bem saboroso.


E quanto ao voltar às raízes leia um pouco sobre a nossa constituição física e vai entender que nas nossas raízes nos éramos vegetarianos.

Um Bem Haja a Todos,

Ana.

(Por: Ana )

[Por: @ 2009-02-13, 19:16 | Responder | Imprimir ]

Re: Como!?!


Éramos..., e foi graças à introdução da carne na nossa dieta que o nosso cérebro se desenvolveu... É só ler acerca da história evolutiva do ser humano enquanto espécie...

> E quanto ao voltar às raízes leia um pouco sobre a nossa constituição
> física e vai entender que nas nossas raízes nos éramos vegetarianos.
>
> Um Bem Haja a Todos,
>
> Ana.
>
> (Por: Ana )

(Por: Irina Afonso)

[Por: @ 2011-02-06, 22:39 | Responder | Imprimir ]

Re: Como!?!

O nosso cérebro desenvolveu-se de tal modo que hoje somos capazes de determinar quais os nutrientes de que o nosso organismo necessita. E mais ainda, sabemos que alimentos os proporcionam - não precisamos de carne, precisamos de nutrientes que esta contém mas que também se encontram em fontes alternativas. Se o homem primitivo não o sabia, nós hoje sabemos e podemos racionalmente optar por não comer animais e ter, mesmo assim, uma dieta equilibrada e completa. Além disso, na actualidade, assiste-se a uma exploração em massa e crueldade para com os outros animais por parte ser humano sem precedentes!

>
> Éramos..., e foi graças à introdução da carne na nossa dieta que o nosso
> cérebro se desenvolveu... É só ler acerca da história evolutiva do ser
> humano enquanto espécie...
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> > E quanto ao voltar às raízes leia um pouco sobre a nossa constituição
> > física e vai entender que nas nossas raízes nos éramos vegetarianos.
> >
> > Um Bem Haja a Todos,
> >
> > Ana.
> >
> > (Por: Ana )
>
> (Por: Irina Afonso)

[Por: gwencalon @ 2011-02-07, 00:51 | Responder | Imprimir ]


Re: Como!?!

Aquilo a que salguns chamam de história evoutiva do Homem, não passa de umas teorias absurdas que algumas pessoas escreveram há muito tempo atrás e que estão actualmente a ser totalmente desmontadas.
Se o Homem começou a desenvolver o cérebro quando começou a comer carne porque é que todos os carnívoros não desenvolveram o seu cérebro e não se tornaram inteligentes e conscientes como os humanos? Quando é que começámos a ser carnívoros? Quando éramos ratos? Ou ainda antes? Porque é que os ratos, gatos e lagartos não estão todos na universidade?
A relação entre consumo de carne e desenvolvimento do cérebro é tão absurda como a relação entre a pastilha elástica e a gravidez.
O único facto que podemos lembrar-nos é de que a humanidade começou a desenvolver-se enormemente a nível cultural, tecnológico e civilizacional quando criámos a agricultura e começámos a ter uma alimentação mais variada, com mais vegetais e principalmente com mais cereais. Nessa altura deixámos de ser caçadores trogloditas para nos tornarmos no que somos hoje.
>
> Éramos..., e foi graças à introdução da carne na nossa dieta que o nosso
> cérebro se desenvolveu... É só ler acerca da história evolutiva do ser
> humano enquanto espécie...
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> > E quanto ao voltar às raízes leia um pouco sobre a nossa constituição
> > física e vai entender que nas nossas raízes nos éramos vegetarianos.
> >
> > Um Bem Haja a Todos,
> >
> > Ana.
> >
> > (Por: Ana )
>
> (Por: Irina Afonso)

[Por: gnanaatman @ 2011-02-07, 15:00 | Responder | Imprimir ]

-

Errata: Onde se lê salguns deverá ler-se alguns.
Onde se lê evoutiva deverá ler-se evolutiva.

[Por: gnanaatman @ 2011-02-07, 17:08 | Responder | Imprimir ]





uma pergunta (...)

não à nenhum nome para aqulas pessoas que em terms de carne so consomem frango e peru (ou seja, carnes brancas)?

[Por: 0 @ 2009-02-05, 21:52 | Responder | Imprimir ]

Re: uma pergunta (...)

Não propriamente. Quem come carne ou peixe não deixa de ser omnívoro. Também seria complicado haver "rótulos" para todas as especificidades alimentares.

[Por: cris @ 2009-02-05, 22:22 | Responder | Imprimir ]



Pseudo-Flexi...qualquer coisa!

O flexitarianismo é um sinónimo, com pretensão de ser mais sofisticado, de omnivorismo. É o género de palavra que não traz nada de novo ao mundo. É como se um canibal que só come carne humana uma vez por semana se quisesse chamar flexicanibal em vez de canibal. Esta palavra é uma infelicidade!

[Por: elia @ 2008-02-17, 06:04 | Responder | Imprimir ]

Re: Pseudo-Flexi...qualquer coisa!

será que só os vegetarianos "puros" é que são donos da razão?
é este tipo de radicalismos que me afasta da cultura vegetariana onde as definições (rótulos) parecem desempenhar um papel importantíssimo, até mesmo ofensivo.

os meus parabéns a todos os que tentam levar uma vida mais saudável e ambientalmente mais consciente através das ideias vegetarianas sem cair no extremismo. (na estupidez de metaforicamente chamar canibal a quem não é radical)


(Por: tomas)

[Por: @ 2009-01-13, 15:15 | Responder | Imprimir ]



Flexitarianismo

Movido por uma pesquisa feita pela minha namorada sobre a desumana prática de "factory-farming" (não aconselho a procura de videos na web acerca do tema aos mais fracos de estômago) e por uma crescente consciência ecológica e de direitos HUMANOS (proveniente da terra, ou seja...não só nós, egocêntricos homo sapiens sapiens) que me tem sido incutida pelo meu estudo (pessoal e institucional), acho que sou aquilo que aqui pejorativamente foi chamado de "pseudo-vegetarianismo"... há que ter a iluminação de compreender que, assim como os "pseudo-ateus" ou "pseudo-nihilistas", tem de haver pelo menos um breve período de "descontrução construtiva" e não um radicalismo pontual que, esse sim, era destrutivo de toda uma sociedade fundada em crenças, costumes e hábitos que concordo serem "irracionais"... seria a corrupção do tecido social que nessas atitudes acham o seu sustento.
Não acho bem que se façam juízos de valor destrutivos sobre nobres, ou não, mas sobretudo opiniões de pessoas que têem o esclarecimento de manter a mente aberta a novas formas de justiça HUMANA.
E já me atenho de falar acerca do parvo encargo económico superior que representa a tentativa de reestruturarmos hábitos alimentícios omnívoros neste tipo de alimentação.
(Por: Tiago Moreira)

[Por: @ 2007-05-24, 00:13 | Responder | Imprimir ]


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